sábado, 20 de setembro de 2008

O prá sempre e o nunca






Cristian Ribas

Já mostrei minhas cartas.
Foi preciso.
Perdi o jogo,
pra recuperar minha alma.
Dei o que tinha,
pra ficar com o necessário.
Ao levantar as pedras do que sobrou,
surgiu a força.
Ao enfrentar teus olhos,
surgiu a coragem.
E sobrevivi,
com meu sorriso de menino perdido,
com minha alma de guerreiro imortal.
Não desejo teus restos.
Tenho o caminho infinito.
Sou pra sempre e o nunca,
nas curvas que o horizonte esconde,
que a chuva lava
e o sol aquece.
Fui forjado nas sombras,
pra brilhar intensamente.
Incessantemente.
Eternamente.
Em seu coração.

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